Atualizado em 01/09/2015
No dia 1º de setembro de 1998 o presidente Fernando Henrique Cardoso sancionou a Lei 9696, que trata da regulamentação da profissão Educação Física. Muitos dos profissionais que participaram do processo de regulamentação da profissão viajaram o Brasil inteiro, divulgando, esclarecendo e conscientizando os profissionais da importância de se lutar por ela. Após 17 anos de existência, muitas foram as realizações dos Conselhos Regionais e do próprio Conselho Federal de Educação Física, que existem – como todo conselho profissional – para proteger a sociedade dos maus profissionais ou profissionais ilegais que possam estar atuando no mercado.
Apesar disso, muitos profissionais ainda se sentem desvalorizados pelas instituições e empresas que atuam em nossa profissão. Muitos vibram com a profissão, se comprometem, ajudam e batalham por uma Educação Física melhor, mas sentem falta desse apoio institucional.
O momento é de reflexão: ainda não temos a tradição de uma OAB ou um CFM, mas apenas com uma consciência crítica poderemos avançar ainda mais na profissão. Consciência de que a profissão é muito mais do que dar aula em academias e escolas, saber que existe um mundo de atividades à espera de um profissional competente, conforme prescreve o Documento de Intervenção do Profissional de Educação Física.
Temos muito a avançar para elevar a nossa profissão a uma categoria muito respeitada e valorizada pelos próprios profissionais, por nossas instituições e pela sociedade. O ano de 2015 marca mais um ano de eleições no sistema CONFEF/CREFs. Você, profissional, é responsável por conhecer e ajudar a decidir tudo o que acontece e acontecerá em sua profissão: interaja, informe-se, questione, denuncie, vote! Apenas se envolvendo totalmente conseguiremos uma Educação Física como queremos!
Parabéns aos profissionais de Educação Física pelo seu dia! Que sua trajetória seja sempre de sucesso e crescimento pessoal e profissional, pois somente assim você poderá ajudar outras pessoas a terem uma vida com mais qualidade e saúde!
Que sugestões você tem para melhorar nossa profissão?
Minha desejo para EF não é tão simples, mas gostaria de um dia vê-lo acontecer. Gostaria que a EF produzisse conteúdo em si própria. Sem maiores pretensões, percebo que os conteúdos da EF são produções acadêmicas e científicas pautadas nas Ciências da Saúde, Ciências da Educação e Ciências Sociais e Humanas. O Prof. Dr. Manuel Sérgio promulgou a conceito de Ciência da Motricidade Humana, mas não apontou caminhos para EF olhar para si mesma e entender-se como área fim. Hoje o que temos são Educadores Físicos produzindo conteúdos nas áreas supracitadas, mas não a partir das bases fundamentais do que é Motricidade Humana. O Prof. Dr. Hugo Lovisolo já faz o alerta nesse sentido à décadas dentro de suas obras e reflexões. Ou começamos a fazer isso, ou projetos desrespeitosos como Agente Social de Esporte e Resoluções do CNE serão uma praxe. Hoje é o dia da reflexão e do compromissos com cada um de nós.
Não espero nada, pois tenho um pensamento individualmente coletivo.
Minha empresa está prestando serviços em academias que custam 20 milhoes de reais e que pagam 1100,00 a seus profissionais.
Parei de dar aulas por conta disso.
Atividade física é sacrificante, e é também gratificante, todos deviam estar motivados a praticar, mas não é o que acontece, o sendentarismo está vencendo. Minha sugestão é que os professores procurem métodos de motivar seus alunos a continuar com a atividade física. Verifiquem quantos alunos de temporada existem? Aqueles que vão se exercitar só quando já estão com sobrepeso ou obesos, ou quando o verão está se aproximando, ou aqueles que vão conhecer as academias e se desistimulam antes da segunda semana, e muitos outros casos que vcs sabem melhor do que eu. Descunbram o porquê e ataquem isso com todas as forças. Descubram a MOTIVAÇÃO ideal para cada caso, os mais complicados deixem para os psicólogos, afinal vocês não vão poder resolver tudo. Parabéns por este dia. Abraço!
Não creio que perder as esperanças seja a melhor opção.
Sem dúvidas estamos 1/2 “sem pai nem mãe” no mercado. Temos um conselho que só sabe se gabar de seus “grandes feitos” que na verdade não tem resultado algum nos nossos salários efetivamente, e ainda colocam um indivíduo acusado de altíssima corrupção na televisão para falar em nosso favor no 1ºde Set.É BRINCADEIRA!.. Em contrapartida nos fazemos reféns de baixos salários.
Mas ainda creio que sentar e chorar não é o melhor a se fazer. Em minha opnião, a solução está em os profissionais mais antigos e bem sucedidos se tornarem empresários e fazerem diferente, tratar seus funcionários de forma digna e mostrar que somos fortes. e não se tornar mais um explorador de estagiários!! Pretendo ir longe, ser respeitado e realizado profissionalmente falando, e levar comigo quantos eu puder, aqueles que tem disposição para mudar isso tudo. VAMOS PESSOAL!!! Nossa área tem futuro… coloque na ponta do lápis qto um personal pode faturar pos mês cobrando r$40,00 a r$60,00 / hora. dando 5 aulas / dia. esqueçam o que dizem de negativo, e deem uma banana para esse piso salarial.. especializem-se, estudem, falem bem, sejam bem apresentados, tenham compromisso com resultados (em academia ou escola),não deixe se levar pelo ambiente descontraído de uma academia (ESSE MOMENTO É DO CLIENTE, ESTAMOS ALI TRABALHANDO!!!!! NÃO ESQUEÇAM, SÃO MOMENTOS DIFERENTES). Existe hora e lugar para tudo… trabalhar, namorar, descontrair, etc.
O comentário do meu amigo de profissão Thiago Merlo acima citado, é real. Precisamos produzir mais conteúdos de significativa relevância, as vezes procuramos autores e trabalhos em nossa área para citações de trabalhos e ~dependendo do assunto, não encontramos, encontramos outros escrevendo coisas que nos dizem respeito.
Temos que querer… se realmente quisermos, seremos bons!
Abraços a todos e parabéns, somos mais do que guerreiros, fazemos parte de uma geração intermediária, uma faze transitória de uma profissão que não era nada e será forte!
Enyo Mendes [email protected]
Ilustres guerreiros Profissionais da nossa Querida profissão “Educação Física”,
Temos que sempre acreditar nas falacias que escutamos,,somos realmente a profissão do sempre, a esperança que mude o politico, a esperança que ano que vem sairá o dinheiro,
a esperança que agora vamos transformar o Brasil esportivo…. assim vai..???
Mas ainda bem que temos realmente a comemorar os nossos alunos que realmente nos aguardam nas quadras e salas das escolas e as transformações NÓS é que temos nestes desafios,
Parabens Mestres Educadores Físicos, e que se desejarem estarei onde voces estejam levando a minha contribuição nos esportes de equipe, com o TCHOUKBALL O ESPORTE DA PAZ,
Teremos o imenso prazer em estar onde voce estiver e Viva o nosso DIA !!!
Obrigado e Sucesso a todos.
Prof.Schavalla – Cref n.000003 Pr.
O CREF deveria realizar uma PROVA DE HABILITAÇÃO PARA EXERCER A PROFISSÃO IGUAL À DA OAB.
Quanto à produção de conteúdos discutida acima, fica clara a péssima formação oferecida pelas faculdades no Rio de Janeiro e a falta de interesse dos alunos pelo estudo. Os profissionais diferenciados acabam fazendo mestrado e doutorado fora da área, pois no não temos curso sério. No entanto, quem viaja para fazer cursos pode perceber que a Educação Física em São Paulo e no Sul do País é excelente e tem boa produção intelectual. O Rio de Janeiro parou no tempo.
Para o colega Enyo: o ganho com Personal é tendador mesmo. Vamos fazer as contas: 5 aulas x R$ 50,00 x 20 dias por mês = R$ 5.000,00. Até aí tudo bem. Mas por quanto tempo você vai conseguir fazer essa produção? E quanto você vai economizar para se aposentar após 30 anos de trabalho para manter o seu padrão de vida? Será que você consegue se aposentar ganhando o mesmo? Será que você consegue manter uma família com esse rendimento na cidade do Rio de Janeiro? Lembre-se as contas não param de chegar: aluguel, iptu, escola, telefone, internet, comida, CREF, et… Quem trabalha com Personal sabe que o recebimento é Sazonal, ou seja, no fim do ano e no inverno (férias) muita gente some. Comece a perceber a faixa de idade dos professores que ganham a vida como Personal e você verá em sua maioria adultos jovens. Temos que pensar no futuro e não somente no hoje. Esse é o maior problema da Educação Física hoje: todos que se formam acham que vão ter alunos de personal para sempre. Alguns conseguem, mas a maioria para no meio do caminho. Na turma de 50 alunos que estudaram comigo, 13 se formaram e apenas 4 exercem a profissão de forma digna. Já fui professor de faculdade, hoje tenho o meu próprio negócio, um estúdio de personal e sou concursado em escolas públicas. Quando me formei ganhava R$ 12 reais por hora na academia. A mesma academia hoje paga R$ 8,00. Pensem…
Sou Guerreiro da causa nobre, amo, respiro porém existo, lutarei sempre por dias melhores ,sei que o meu dia é hoje e sempre, compartilho minha felicidade com todos amantes da minha profissão, valeu Fernado Henrique Cardoso, tinha que ser Henrique também, eu este ano comemoro 11/11/11, 50 anos de vida!
Valeu! Parceiro Parabéns.
É isso mesmo. Parabéns para todos nós. A regulamentação apenas normatizou a Educação Física. O resto cabe a cada um de nós no trato com os clientes, os colegas de trabalho e há muito que fazer antes de apenas (alguns de nós) ficar “dizendo aos quatro ventos” que a profissão não é valorizada.
Não é novidade para ninguém que a formação universitária de hoje, salvo raríssimas exceções anda de mal a pior e não é só na Educação Física. Nos últimos exames da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) a reprovação chega a 75% mostrando que as faculdades estão preparando muito mal os bacharéis em direito. A Instituição OAB se defende dizendo que os exames continuam a ter o mesmo grau de exigência há anos e algumas faculdades estão mais preocupadas em não reprovar e o graduando que se vire e corra atrás. Ou seja, o professor finge que ensina e o aluno finge que aprende.
Na Medicina não é diferente. Como não existe prova de habitação depois de formado como a OAB o Cremesp (Conselho Regional de Medicina de São Paulo) há cinco anos aplica uma prova de conhecimento básico em Medicina apenas em voluntários e o índice de reprovação passa de 50%. Autoridades do Conselho alertam que seria muito pior se o exame fosse obrigatório.
E a Educação Física? Também não existe prova de habilitação nem tão pouco os Conselhos Federal e/ou Regionais aplicam provas em voluntários. O único termômetro oficial das faculdades é o exame do Enade (Exame Nacional de desempenho de Estudantes) onde na última avaliação apenas uma, a UFV (Universidade Federal de Viçosa) ficou entre as 25 que obtiveram grau de excelência entre os 3229 cursos avaliados em todo o Brasil. O que chama a atenção é que todas as 25 são públicas. Perguntar não ofende. Estariam as privadas virando comércio? Para entrar nas universidades públicas o candidato tem é que estudar por conta da concorrência.
Um interessante trabalho publicado na Internet disponível para quem quiser ler mostra que o hábito de leitura de 233 alunos do curso de Educação Física do Centro Universitário (UniFMU) é de 3,16 dias por semana com mais ou menos 1,16 horas sendo que o veículo mais lido são os jornais, em segundo lugar os cadernos de anotações, depois as revistas não técnicas. Esses alunos lêem apenas 2,1 livros técnicos por ano. Cá entre nós. Um baixo volume de leitura para uma profissão responsável pela vida das pessoas. Quem não lê não desenvolve senso crítico e existem dois tipos de leitores. Os que discordam da opinião do autor confrontando com as suas e os que passivamente aceitam o escrito tomando isso como verdade absoluta não evoluindo nada.
A profissão é maravilhosa e como já disseram nas postagens acima é preciso paixão. Muita paixão. Isso vale para qualquer profissão. Posso dizer isso de peito aberto porque aos 61 anos ainda ministro aulas de step avançado, body jump, ginástica localizada além de dar conta dos meus alunos personalizados e as consultorias em sites de Educação Física e esporte. Prof. Moraes
Para Refletir: Não se contente com o que seus mestres lhe ensinam. Pense, questione e vá mais além. Do contrário você será sempre o que lhe disserem que é. (Moraes 2011)
Sobre a Ética: Qualquer que seja a sua atitude sempre encontrará resistência e não agradará a todos. Então tome pelo menos uma atitude positiva. A resistência será menor. (Moraes 2011).
Queridos colegas e amigos que lêem este blog.
Espero que os profissionais de Ed. Física, que preocupam-se tanto com as questões fisiológicas, que são indispensáveis, o corpo belo que nos traz aumento da auto-estima, também se preocupem mais com as questões dos sentimentos de seus alunos.
Está na hora dos que detém o ensino em suas mãos, mostrar aos seus discípulos o quanto a afetividade é improtante. SER deverá sempre ser mais importante que TER. Este capitalismo selvagem está nos levando para a massifiação das atitudes. todos fazem igual e o corpo ficou dissociado da mente , dos sentimentos, da afetividade.
Deter o conhecimento é fundamental, mas saber transmití-lo vivendo cada alunos seu é indispensável.
Espero que a luta do prof. Jacinto Targa, que tando se empenhou para que hoje tenhamos nossa profissão regulamentada, não seja uma luta “in glória” no que tem de mais valioso um educador:
SUA PRAXIS.
Independente da questão da formação ser boa ou ruim qual é a situação vivida hoje pelos profissionais de Educação Física especialmente os que trabalham em academias? Muito ruim eu diria. De um lado alguns proprietários continuam explorando a mão de obra barata pagando salários muito baixos alegando “se não quiser tem quem queira”. E tem mesmo. Do outro lado tem alguns novos profissionais já viciados com o sistema começado lá quando eram estagiários se sujeitando a continuar ganhando o mesmo salário depois de formado. É aí que entra a nossa parte. O CREF normatizou e estagiário não pode ministrar aula sozinho sem supervisão de um graduado. Isso caracteriza exploração de mão de obra barata. Com isso estão perdendo os proprietários, os profissionais e os clientes que se matriculam na academia e em menos de dois meses saem aumentando ainda mais o problema da rotatividade que já era grave ficou pior. “Poxa! Os melhores professores saíram!” Dizem os clientes. Claro, os melhores procuram outros caminhos ficando os que não podem sair e os que pouco manifestam interesse em mudar. Quem desiste procura coisa melhor para fazer porque o sonho da profissão acabou depois de dar muitos “murros em ponta de faca”.
Entretanto, para quem deseja continuar na Educação Física não deve perder as esperanças desde que faça alguma coisa para mudar. O primeiro passo é continuar a estudar e se especializar em uma das áreas. Quem fica “pulando de galho em galho” um dia trabalha com natação, outro na musculação, outro na ginástica, no Pilates e assim por diante perde tempo e não chegua a lugar nenhum. O segundo passo é ter um comportamento ético profissional e social condizente com a profissão porque sempre estaremos sendo observados pelos nossos clientes em qualquer lugar. Somos formadores de opinião. Ou não?
Apesar de tudo existem casos de professores bem sucedidos que se destacam pelo diferencial que oferecem a seus clientes assim como existem academias no Rio de Janeiro que oferecem salários escalonados por horas concluídas de cursos extras e número de alunos que conseguem fidelizar em suas aulas. Ou seja, paga bem para quem corre atrás. Existem lugares pagando bons salários para os melhores e como qualquer profissão cada um corre atrás das suas moedas. No frigir dos ovos cada um tem seu valor, mas se todos estão perdendo algo precisa ser feito. Uma é a união.
Não pergunte ao seu Conselho de classe o que eles estão fazendo por você. O que você está fazendo pela Educação Física? Quando nossos filhos (quando muitos de vocês tiverem) nos pedem alguma coisa, nós perguntamos para eles. Já fez o dever de casa? Enfim, há muito que fazer ainda. Mais sobre o assunto acesse:
http://www.terrazul.com.br/luiscarlosdemoraes-quanto-vale-um-profissional.html
http://www.terrazul.com.br/luiscarlosdemoraes-professor-generalista-ganha-menos.html
http://www.terrazul.com.br/luiscarlosdemoraes-postura-etica-do-dono-da-academia.html
RE. Vitor Burns
Caro amigo de profissão Vitor Burns, pelo que vejo estamos no mesmo patamar, fui estagiário e cheguei a receber menos que você, exatamente a quantia de R$2,00 / h em uma academia no Méier (RJ), pois estava perdido como muitos ficam, cheio de “medos”. hoje formado, pós graduado e por coincidência também tenho um estúdio montado no RJ.
A questão é como iniciar bem, o futuro cada um fará o seu, se iniciasse com metade disso R$2.500,00 / mês eu estaria feliz naquela época!(em que recebia com a EF. R$18,00/semana (6h), vejam isso!!!absurdo… QUando escrevo isso a todos vcs é no intuito de incentivar o uso de outras vias , vias alternativas, das quais poucos se lançam, e ficam esperando saláriozinho de patrão…Concordo quando fala sobre aposentadoria e manter uma família, muito difícil. Mas concorde comigo que o ganho de em torno de R$5.000,00 / mês dá (e muito) para guardar um pouco e iniciar um pequeno negócio (como nós fizemos), só depende da capacidade de cada um lidar e administrar o dinheiro que ganha (qual academia paga 5.000/m). Não se preocupe tbm com falta de clientes, se vc é bom… não faltarão, períodos de baixa todo ano tem, aprendi a lidar com isso. “Minha fé é meu jogo de cintura” O Rappa> só quero motivar meus colegas, e mostrar que é possível..Um abraço e vms com tudo!! OBS> Não penso em me aposentar.
Um salve ao amigo Luiz Carlos de Moraes (grande exemplo!!! )
Precisamos tomar alguma medida em relação aos enumeros Tipos de subcargos que estão tirando varios Profissionais de Educação Física do Mercado,como exemplos DINAMIZADORES DE ATIVIDADES FÍSICA, AGENTE DE ATIVIDDES FÍSICAS, EDUCADOR FÍSICOS entre outros com isso os empregadores pagam um salarío bem abaixo do mercado.
Quanto não coloca pessoas sem o minimo de conhecimento Didatico e Pedagogíco.
Vamos nos unir contra esse tipo de subemprego.
Profº Marcos Barboza
Olá Prof, Enyo Mendes!
Obrigado pelo elogio. Quando alguém fala em paixão pela Educação Física eu sei bem o que significa. Significa trabalhar muito e sempre olhar para o colega de profissão como um parceiro e nunca como um concorrente, pois quem vive procurando erros dos outros não evolui porque perde muito tempo fazendo isso. Essa é minha filosofia de vida. Mais uma vez obrigado e um grande abraço. Prof. Moraes
Ao Prof. Marcos!
Concordo com seu posicionamento. O caminho legal é cada um pressionar o CREF na sua região.
O profissional tem que repeitar o colega de profissão não querendo ser melhor do que outro.Asssim como o médico respeita outro,assim deveria ser a conduta do professor de Educação Física.
Ah,que o profissional ser valoriza com tal.
Concordo com este texto sobre o profissional tem que ajudar a imagem do professor de educação física, mostrando seriedade e competência. Sou bacharel em direito e voltei atuar recentemente na Educação Física por deicidir ser feliz na profissão que dá plena vazão ao meu potencial. Fico feliz em poder somar. Gostei muito do artigo e parabéns a tdoso os professores, bacharéis e profissionais de educação física
Concordo mto com o Thiago Merlo, que tive o prazer de conhecer no Congresso Carioca.
Reforço o pensamento de que a Educação Física nescessita de conteúdos, não apenas artigos ciêntificos que rodeiam e não norteiam. Artigos ciêntificos e livros estão sendo escritos a balde, mas um rumo ainda se encontra embassado, infelismente muitos não estudam na universidade, apenas passam por ela e levam seus diplomas, são as famosas universidades fábricas de diplomas. Isso acarreta na liberação de profissionais com dificuldades de atuar e de até mesmo mostrar seus profundos conhecimentos e o valor da profissão. É muito triste ver professores na academia que não sabem quase nada de biomêcanica e fisiologia, apenas decoram músculos e séries que podem ser prescritas, mas nem uma diagnose de seu aluno faz, pegam o atestado dos alunos e nem avaliação fazem, essa é a realidade de muitos bacharéis..
Na educação temos os “Apitadores”, que supostamente ministram aulas em projetos sociais e escolas, sem nenhuma intervenção pedagógicas, são meros reprodutores da tal falta de compromisso de mtos que trazem esse infeliz esteriótipo da nossa cadeira.
Acho que deveríamos sempre estudar, buscar, acreditar, ter comprometimento com a situação que atuamos (academia, projeto social, escolas…)
Mas eu acredito na EDF e “faço o que amo e amo o que faço”!!
Tenho 42 anos e mais de vinte atuando na área. No entanto hoje pergunto-me se valeu a pena investir tanto tempo e dinheiro nessa carreira. Não por que eu a ame menos que antes, pelo contrário! Ocorre que amor não paga as contas e hoje vejo-me presa a um mercado de trabalho prostituído onde as melhores academias pagam menos que o salário de uma faxineira ou motorista de ônibus! Onde as especializações que pagamos caro para fazer servem-nos de estigma para diferenciar quem cobrará mais caro pelo seu serviço, e não quem é mais competente! Cansei de dar meu sangue em academias que “pensei valorizar” a qualidade do atendimento. Cansei de dar meu sangue para um mercado de trabalho onde ” é lindo falar em qualidade” mas onde ainda impera o tamanho do biceps, o bundão sarado e o “corpitchu” com 20 % de gordura corporal. AS pessoas perguntam quanto custa, mas não perguntam o que vc está vendendo! Na verdade elas nem sabem o que querem comprar. As academias ….arrisco dizer que 99% usam estagiarios para ocupar nosso lugar tão suado por que sai mais barato e o CREF??? Vai muito bem obrigada. O CREF só lembra-se dos profissionais para cobrar deles e é só! O CREF não nos deu absolutamente nada em troca dos nossos suados trocados, dos quais cada centavo conta. Nâo interessa ao CREF as condições de trabalho dos profissionais da área, desde que paguem a a nuidade tá tudo certo. Não interessa ao CREF a valorização do profissional, pelo contrário, interessa o quanto o profissional pode pagar! Que decepção! Amo a profissão, no entanto estou pela primeira vez pensando seriamente em rasgar meu diploma por que não consigo concorrer por preço, tampouco com corpos sarados…estudei e muito para ter conhecimento! Para que meu conhecimento fosse útil numa área onde conhecimento, infelizmente, ainda é coisa rara! Só tomei na cabeça! Mercado atolado de péssimos profissionais! ACademias exploratórias e ninguem pode dizer que é por falta de denúncia por que basta tirar a bunda da cadeira do escritorio e ir à qualquer academia, que é visível. Sindicato? A mesma coisa! Não fazem nada! Somente mais uma taxa para ser paga por quem já não ganha quase nada! Não sei onde podemos parar com essa palhaçada que representa nossa profissão atualmente! Muita gente boa, muita gente honesta, mas todos omissos!!!! Ninguem fala nada e canso de ouvir que “vc foi a única que reclamou”…então das duas uma: Ou sou totalmente incompetente mesmoooooooooo, e os cursos que fiz não servem pra nada…ou então estou tão certa que a verdade atropela !!!!