Ações para promover a saúde do trabalhador podem ser desenvolvidas durante os horários de trabalho, uma vez que trabalhadores mais saudáveis são mais produtivos. Além disso, a melhoria da saúde dos funcionários contribui para a diminuição dos níveis de absenteísmo no trabalho, que de forma recorrente, são causados por problemas de saúde.
Vários estudos já demonstraram que problemas de saúde estão relacionados à diminuição produtividade e que o absenteísmo responde por cerca de 29% a 47% dos custos com saúde de funcionários dos cuidados de saúde, incluindo custos médicos e de farmácia. O presenteísmo, conceituado com a presença física do funcionário, mas não presente de “de corpo e alma”, também gera custos que podem ser até mais altos, cerca de 74% do total dos custos de cuidados de saúde.
Nesse cálculo está implícito não apenas o quanto a “doença” está associada às perdas na produtividade e que refletem nas finanças da empresa, mas também o investimento que é feito na manutenção da saúde, que reflete nos ganhos de produtividade e, consequentemente, no aumento das receitas da empresa. Isso foi comprovado por pelo menos um estudo científico que relacionou as melhorias na saúde com a autoavaliação de produtividade.
O exercício físico no local de trabalho pode melhorar a produtividade de duas maneiras básicas: reduzindo os sintomas de estresse consequente melhora do estado mental ou facilitando na organização dos horários relativos ao trabalho – incluindo-se aí os deslocamentos – minimizando as faltas e atrasos.
Uma ótima estratégia para se começar a desenvolver essas estratégias é uma atuação mais proativa das CIPAs (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) das empresas. Mesmo que a atuação delas não seja tão ativa, pelo menos durante as SIPATs (Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho) podem ser desenvolvidas ações no sentido de conscientizar os funcionários, incluindo as diretorias, sobre os benefícios da atividade física e dos exercícios no dia a dia dos trabalhadores, seja na empresa ou fora dela. Palestras são excelentes ferramentas para se começar a desenvolver essas estratégias.
Porém, é muito mais provável que essa conscientização venha a partir do momento em que as empresas realizarem estudos sobre o impacto financeiro do absenteísmo e do presenteísmo em suas receitas.
Sua empresa promove essas ações no ambiente de trabalho? Quais são elas?
Quer ler mais sobre o tema? Disponibilizamos um artigo científico intitulado “Employee Self-rated Productivity and Objective Organizational Production Levels”.
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