A lipoaspiração é um recurso de que se lança mão para se diminuir o percentual de gordura corporal de forma rápida. Apesar disso, é um processo doloroso e ineficiente no médio/longo prazo.
Basicamente, isso acontece porque após a lipoaspiração, os níveis do hormônio leptina, produzido pelas células de gordura – os adipócitos – diminuem. A leptina é responsável por regular o apetite, dentre outras funções. Com o que se come, mesmo que seja pouco, o corpo estoca mais energia na forma de gordura, pois se sente “prejudicado” pela retirada dessa energia acumulada durante tanto tempo.
A maioria das pessoas submetidas a uma lipoaspiração VAI engordar novamente por conta desse simples mecanismo.
Sendo assim, é melhor se submeter a um programa de reeducação alimentar e de prática de exercícios físicos orientados para que haja o desequilíbrio da balança energética e ocorra a perda de peso. Esse desequilíbrio pressupõe aumento do gasto calórico (exercícios) e diminuição da ingestão calórica (reeducação alimentar). Simples assim!
Então, que tal um programa de treinamento de corridas para ajudar na perda de peso?
No entanto, a grande maioria das pacientes já está com hiperleptinemia, um quadro que resulta na resistência à leptina por parte do receptor do hormônio, transporte do mesmo ou problemas na transição do sinal, o que por si só já compromete a sensação de saciedade do indivíduo ao par que a leptina quando em situações normais inibe a grelina, hormônio que sinaliza fome.
Sendo assim, a lipoaspiração resolveria por ora a hiperleptinemia, não acha?