O tecido muscular possui um alto nível de plasticidade, o que permite que ele rapidamente se adapte ao treinamento. Vários estudos já demonstraram claramente que quando submetidos a uma determinada carga, ele responde aumentando a área de seção transversa. Em modelos animais, quando se utilizou alongamento passivo, retirada dos músculos sinergistas (de forma cirúrgica para que houvesse uma sobrecarga maior nos outros sinergistas) ou estimulação elétrica, houve aumento de até 100% na hipertrofia. Em humanos, o treinamento de força promove aumentos consideráveis na massa muscular. Apesar da hipertrofia acontecer em todos tipos de fibras, as fibras de contração rápida têm uma capacidade de cerca de 50% maior de crescimento comparadas com as de contração lenta. Assim, existe uma variação muito grande do grau de hipertrofia em cada indivíduo, devido à composição total de fibras musculares.
Três fatores primários já foram propostos para justificar o mecanismo de hipertrofia a partir do treinamento de força: tensão mecânica, estresse metabólico e lesão muscular. Vários pesquisadores já presumiram que a tensão é o principal fator nesse processo, mas, a partir do momento que já se tem um grau de tensão, os outros dois fatores podem se tornar importantes para se otimizar a hipertrofia. Os estudos até agora são inconclusivos sobre quais desses fatores são predominantes no processo de hipertrofia.
Para saber se existe uma intensidade mínima onde as adaptações para hipertrofia podem se instalar, um estudo de 2013 (“Existe um limite mínimo de intensidade no treinamento de força para causar adaptações para a hipertrofia?” em tradução livre) fez uma revisão bibliográfica de diversos artigos sobre o tema e que disponibilizamos para os assinantes PREMIUM. [member]Leia o artigo aqui [/member]Quer ter acesso ao artigo completo?
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