Atualmente, os Estados Unidos contam com 31% de pessoas obesas. Segundo especialistas, esse número subirá para 50% por volta de 2015 e a população viverá menos que seus pais. Um olhar mais atento ao que acontece por lá nos permite entender o mecanismo causador da obesidade e atentar para não cometermos os mesmos erros em nossa sociedade.
Em um país abarrotado de tantas empresas com faturamentos anuais milionários, fica fácil entender a facilidade de acesso a produtos alimentícios nem um pouco saudáveis à população, pois existe uma espécie de “subsídio” para o consumo desses alimentos:

Com essa visão fica fácil entender que o processo começa bem cedo na infância e a mudança de hábitos (diretriz de qualquer estratégia de emagrecimento bem conduzida) mostra-se urgentemente necessária naquela sociedade.

Obesidade: problema de saúde pública?

Por outro lado, alguns fatos parecem sugerir que a sociedade americana estimula as pessoas a serem obesas: a previdência social que de certa forma dá total apoio às pessoas que se encontram na condição de obesos em vez de atuar na prevenção do distúrbio e o fato de produtos direcionados a esse público serem bem mais em conta que os tamanhos normais.

 

Algumas ações já estão sendo tomadas pelo governo americano para conter o avanço desse distúrbio que gera uma série de outras complicações para a saúde. Entretanto, são medidas paliativas que não atacam a raiz do problema. Uma mudança de hábitos, tanto em termos alimentares como na prática de atividades físicas são necessários para que o quadro não fique mais crítico em um futuro próximo.

Aprendamos com o problema de outros países e conduzamos nós, profissionais de Educação Física, um processo de mudança de hábitos, principalmente com relação à atividade física das pessoas que estão à nossa volta. Dessa forma, teremos uma população com mais gosto pela atividade física e mais saudável no futuro.