O treinamento de força tem um efeito potente no tamanho e na força do músculo esquelético. A eficácia de um programa de treinamento de força é determinada pela manipulação de variáveis agudas do treinamento, tais como, ação muscular, intensidade e volume, seleção e ordem dos exercícios, tempo de descanso entre as séries, velocidade de repetição e a frequência do treinamento.
Uma série de eventos biológicos complexos acontecem em resposta ao estímulo mecânico, incluindo alterações metabólicas e hormonais, processos de sinalização intramuscular e consequente síntese proteica. Por exemplo, o acúmulo de substâncias como lactato e íons de hidrogênio, durante o treinamento, estimulam a liberação de hormônios anabólicos. Esses hormônios, por sua vez, promovem a hipertrofia muscular aumentando a síntese e diminuindo a degradação proteica. Além disso, o acúmulo de metabólitos pode facilitar o inchaço celular e moderar os sinais de crescimento subsequentes.
É evidente que tanto o estresse mecânico aplicado e os métodos para regular as respostas fisiológicas deveriam ser considerados quando se prescreve um treinamento de força.
Pode ser possível manipular essas respostas fisiológicas utilizando um estímulo em hipóxia para acelerar os ganhos de força no treinamento. O uso desse estímulo durante o exercício foi inicialmente estudado através de técnicas de restrição do fluxo sanguíneo. Mais recentemente, alguns equipamentos que criam um ambiente de hipóxia sistêmica através da diluição do nitrogênio ou extração do oxigênio têm sido utilizados.
A adição de um estímulo de hipóxia sugere que as respostas metabólicas e hormonais aumentem com o treinamento de força e, assim, aumentem, também, as respostas de hipertrofia e força. Entretanto, ambos os métodos possuem limitações.
No artigo abaixo você vai ter acesso a um resumo do que existe na literatura sobre esse tema, bem como sobre as limitações do método.
Acesse aqui o artigo Hypoxia and Resistance Exercise: A Comparison of Localized and Systemic Method