Talvez seja essa a conclusão a que alguns podem chegar ao observarem locais onde haja grandes concentrações de pessoas realizando tal atividade física. Logicamente, faz-se necessária uma explicação para tal afirmação falaciosa.

Qualquer atividade física realizada acima dos níveis basais de um indivíduo poderá provocar alterações em seu metabolismo de modo que se possa observar mudanças em sua composição corporal, especificamente na quantidade de gordura corporal ou de massa magra (músculos), dependendo da atividade realizada.

Com a crescente busca por um estilo de vida mais ativo, de forma a superar os males causados pelo sedentarismo, as pessoas buscam, cada vez mais, diferentes maneiras de “entrarem em forma”. Aqueles que possuem uma certa condição financeira procuram os melhores locais para isso, seja em academias ou clubes, spas etc. Aqueles que não têm condições de pagar uma mensalidade procuram os centros apoiados pela prefeitura, onde se pode realizar atividades ao ar livre de graça e com orientação profissional, ou então buscam, simplesmente, os espaços públicos de lazer onde alguma atividade possa ser realizada.

Dentre essas atividades, que podem ser realizadas em praticamente qualquer lugar e que vem ganhando cada vez mais adeptos, está a caminhada. Mas, será que as pessoas estão caminhando de forma a conseguir algum benefício? A resposta é sim e não.

Caminhar pode ser um santo remédio

Quem procurar a caminhada como forma de melhorar sua aparência estética pode se frustrar. Isso porque a partir de um determinado ponto – onde aquela atividade leva a uma estabilidade do metabolismo corporal – a pessoa não consegue mais diminuir a sua quantidade de gordura corporal; faz-se necessária, então, a adoção de novas estratégias e/ou atividades mais intensas para dar continuidade aos resultados.

Aqueles que procuram a caminhada como forma de alimentar um estilo de vida mais saudável são os maiores beneficiários. Isso porque a liberação de substâncias específicas provoca uma sensação de bem-estar, além, é claro, de auxiliar na redução da gordura corporal.

A caminhada pode ser o primeiro passo para a adoção de um estilo de vida mais saudável, os passos seguintes são a busca por atividades mais intensas (respeitando-se a individualidade de cada um) e a manutenção dessas atividades de modo que elas possam entrar na rotina diária das pessoas.

Caminhar não engorda, mas também não emagrece tanto quanto as pessoas gostariam.

Depois desse início, o ideal é procurar profissionais habilitados que possam auxiliar na consecução dos resultados esperados. Primeiramente, um profissional da área médica que poderá avaliar a saúde física da pessoa, depois, um profissional de Educação Física que poderá, a partir de uma avaliação do condicionamento físico, montar o programa de treinamento mais adequado para cada um.

Não deixe que o título desse artigo se torne verdadeiro. Saia da inércia e procure logo uma atividade física. Mexa-se!